Eu, um ser, que não vive, que não existe...
Eu, ser que apenas e simplesmente vagueia por essa estrada sem fim...
Estrada, essa, que não está nitida... Estrada com nevoeiro...
Eu, um ser incompleto..
Ser que vagueia por esse caminho... procurando... tentando encontrar...
ansiando por ver o rosto daquilo que
tenta decifrar através daqule intenso nevoeiro...
Procura... Anseia... Tenta encontrar...
O nevoeiro diminui... a estrada torna-se mais decifrável...
Consigo ver a metade que pode completar o ser pelo qual dou o nome...
Encontrei...
Tornei-me um ser existente...
Agora sim, existo! Vejo o caminho! Distingo as cores, as formas, as
letras...
Ser que tornou que tornou a minha imaginária existência numa obvia e
pura realidade...
Raquel Miriam. 2011
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